Espessura Médio-Intimal
A caracterização ultrassonográfica da EMI deve ser realizada com o vaso sanguíneo em corte longitudinal, as paredes bem alinhadas, de maneira que se forme um padrão de dupla linha com definição das interfaces luz-íntima e média-adventícia.
A distância entre as duas interfaces acústicas é considerada a medida da EMI.
O protocolo recomendado para a medida da EMI é semelhante ao descrito do estudo ELSA-Brasil, segundo o qual se realiza a medida da EMI de maneira automática na parede posterior das carótidas comuns à direita e à esquerda: no mínimo 1 cm proximalmente ao divisor de fluxo – referido como bifurcação. Recomenda-se imagem fundamental ao modo bidimensional, sem utilização do zoom, preferencialmente com frequências do transdutor maior que 7 MHz, sendo essa imagem analisada no eixo longitudinal, onde o segmento arterial é mais perpendicular ao feixe de ultrassom, com ajuste adequado do ganho e profundidade entre 3,0 e 4,0 cm. As imagens carotídeas devem ser obtidas nos acessos anterior, posterior ou no esternocleidomastoideo, perfazendo-se a imagem mais retilínea possível e com o padrão de dupla linha bem definido para ser selecionada e realizada a medida. A melhor imagem encontrada deve ser utilizada para a realização das medidas de EMI na prática clínica, visando a melhor adequação do tempo de exame.
A distância entre as duas interfaces acústicas é considerada a medida da EMI.
O protocolo recomendado para a medida da EMI é semelhante ao descrito do estudo ELSA-Brasil, segundo o qual se realiza a medida da EMI de maneira automática na parede posterior das carótidas comuns à direita e à esquerda: no mínimo 1 cm proximalmente ao divisor de fluxo – referido como bifurcação. Recomenda-se imagem fundamental ao modo bidimensional, sem utilização do zoom, preferencialmente com frequências do transdutor maior que 7 MHz, sendo essa imagem analisada no eixo longitudinal, onde o segmento arterial é mais perpendicular ao feixe de ultrassom, com ajuste adequado do ganho e profundidade entre 3,0 e 4,0 cm. As imagens carotídeas devem ser obtidas nos acessos anterior, posterior ou no esternocleidomastoideo, perfazendo-se a imagem mais retilínea possível e com o padrão de dupla linha bem definido para ser selecionada e realizada a medida. A melhor imagem encontrada deve ser utilizada para a realização das medidas de EMI na prática clínica, visando a melhor adequação do tempo de exame.
Após aquisição dos dados numéricos da EMI, os valores ios serão comparados com valores de referência já existentes, de acordo com as tabelas normativas dos estudos ELSA-Brasil, CAPS ou MESA. A decisão sobre qual tabela utilizar dependerá do gênero, idade e etnia do indivíduo.
Muito embora a medida manual ponto a ponto seja menos reprodutível, levando-se em consideração a variabilidade dos equipamentos ultrassonográficos utilizados em nosso país, foi consenso que, nos equipamentos em que a medida automática da EMI não está disponível, a medida manual ponto a ponto pode ser realizada, respeitando-se estritamente as recomendações técnicas. Especial atenção deve ser dada aos pontos de colocação do cursor nas interfaces íntima-lúmen e média-adventícia, onde o examinador deve ser bastante cauteloso em não superestimar os valores. Nesse caso devem ser realizadas no mínimo cinco medidas de cada lado para se obter um valor médio (EMI média).
Muito embora a medida manual ponto a ponto seja menos reprodutível, levando-se em consideração a variabilidade dos equipamentos ultrassonográficos utilizados em nosso país, foi consenso que, nos equipamentos em que a medida automática da EMI não está disponível, a medida manual ponto a ponto pode ser realizada, respeitando-se estritamente as recomendações técnicas. Especial atenção deve ser dada aos pontos de colocação do cursor nas interfaces íntima-lúmen e média-adventícia, onde o examinador deve ser bastante cauteloso em não superestimar os valores. Nesse caso devem ser realizadas no mínimo cinco medidas de cada lado para se obter um valor médio (EMI média).
Interpretação dos resultados
Conforme o estudo ELSA-Brasil, as seguintes medidas da EMI podem ser realizadas:
1. EMI média (média das medidas na CCD ou CCE): A maioria dos equipamentos fornece essa medida de forma automática ou semiautomática (neste último caso, o examinador pode fazer pequenos ajustes em cima da medida automática). Uma vez obtidos os dois valores médios da EMI de cada lado, deve-se compará-los com a tabela, para a obtenção do percentil equivalente. O maior percentil deve ser considerado o percentil no qual se encontra o indivíduo estudado.
1. EMI média (média das medidas na CCD ou CCE): A maioria dos equipamentos fornece essa medida de forma automática ou semiautomática (neste último caso, o examinador pode fazer pequenos ajustes em cima da medida automática). Uma vez obtidos os dois valores médios da EMI de cada lado, deve-se compará-los com a tabela, para a obtenção do percentil equivalente. O maior percentil deve ser considerado o percentil no qual se encontra o indivíduo estudado.
2. EMI máxima (máxima medida na CCD ou CCE): Alguns equipamentos fornecem, além da EMI média descrita acima, o valor máximo da EMI, de cada lado. Numa tentativa de unificar as medidas e homogeneizar os laudos de diferentes laboratórios, recomenda-se a não utilização da EMI máxima, e apenas a EMI média.
3. EMI média ou máxima composta (média comum das medidas entre os lados direito e esquerdo): Embora exista essa possibilidade de medida, sendo também disponível a comparação com a tabela do estudo ELSA-Brasil, recomenda-se a não utilização da medida composta. Como o intuito dessa recomendação é ajudar a identificar a aterosclerose subclínica da melhor forma possível, a maior medida encontrada entre as medidas seria a maior expressão em si da saúde vascular de determinado indivíduo.
3. EMI média ou máxima composta (média comum das medidas entre os lados direito e esquerdo): Embora exista essa possibilidade de medida, sendo também disponível a comparação com a tabela do estudo ELSA-Brasil, recomenda-se a não utilização da medida composta. Como o intuito dessa recomendação é ajudar a identificar a aterosclerose subclínica da melhor forma possível, a maior medida encontrada entre as medidas seria a maior expressão em si da saúde vascular de determinado indivíduo.
Para a determinação do percentil da medida da EMI, devem-se consultar as seguintes tabelas de acordo com a faixa etária do indivíduo estudado:
1. Tabela ELSA-Brasil (Tabela 1): utilizada para indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária entre 40 e 65 anos, de etnia branca, mulata ou negra.
1. Tabela ELSA-Brasil (Tabela 1): utilizada para indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária entre 40 e 65 anos, de etnia branca, mulata ou negra.
2. Tabela CAPS (Tabela 2): utilizada para indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária entre 25 e 45 anos. Não existe classificação por etnia.
3. Tabela MESA (Tabela 3): utilizada para indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária entre 65 e 84 anos, de etnia branca, negra, chinesa ou hispânica.
Como descrever no laudo
Recomenda-se a descrição da medida da EMI média de cada lado, em mm, no corpo do laudo. Além disso, deve-se acrescentar na conclusão se a medida encontra-se acima ou abaixo do percentil 75, e a tabela utilizada com sua referência bibliográfica.
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